Disseram-me uma vez que viver era sonhar com a vida...
Disseram-me que certos atos iriam determinar o que as pessoas pensam sobre mim, apesar da certeza que esses atos não representam nem a metade do que sou ou do que sinto.
Disseram-me uma vez que o meu sorriso iria abrir portas...porém agora tenho certeza que ele faz é elas se fecharem.
Disseram-me que a felicidade está ao lado...mas já tentei achar...e adivinhem não a encontrei.
Disseram-me por fim que o amor quebrar barreiras...no entanto...só vi ele sendo exterminado...por forças que vão além da sua capacidade de sobrevivência.
Elissânia Oliveira
domingo, 28 de fevereiro de 2010
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Condicionamentos de sentimentos
Eu sei, é um doce te amar
O amargo é querer-te pra mim
Do que eu preciso é lembrar, me ver
Antes de te ter e de ser teu
O que eu queria, o que eu fazia, o que mais?
Que alguma coisa a gente tem que amar, mas o quê?
Não sei mais
O amargo é querer-te pra mim
Do que eu preciso é lembrar, me ver
Antes de te ter e de ser teu
O que eu queria, o que eu fazia, o que mais?
Que alguma coisa a gente tem que amar, mas o quê?
Não sei mais
Pacto
Daquele que amo
quero o nome,
a fome
e a memória.
Quero o agora.
O dentro e o fora,
o passado e o futuro.
Quero tudo:o que falta
e o que sobra
o óbvio e o absurdo
Maria Esther Maciel
quero o nome,
a fome
e a memória.
Quero o agora.
O dentro e o fora,
o passado e o futuro.
Quero tudo:o que falta
e o que sobra
o óbvio e o absurdo
Maria Esther Maciel
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Lana descrevendo meu momento down
"é pq vem tudo junto né?! ai a gente nun sabe oq é.. fica pensando de mais, não consegue parar de pensar
pois é... tu tbm tem a impressão q todo mundo ta te evitando, e q tudo dá errado, parece q o destino ta conspirando contra vc?
se sente só, e parece q é tudo culpa sua, pq vc q nun lutou pq kiz, mas ao mesmo tempo fica confusa.. não sabe mais como agir
não sabe se é vc q fez tudo errado ou se foi o destido q lhe deu uma rasteira"
... pior que ela acertou em cheio
pois é... tu tbm tem a impressão q todo mundo ta te evitando, e q tudo dá errado, parece q o destino ta conspirando contra vc?
se sente só, e parece q é tudo culpa sua, pq vc q nun lutou pq kiz, mas ao mesmo tempo fica confusa.. não sabe mais como agir
não sabe se é vc q fez tudo errado ou se foi o destido q lhe deu uma rasteira"
... pior que ela acertou em cheio
sábado, 20 de fevereiro de 2010
O laço de fita
Não sabes crianças? 'Stou louco de amores...
Prendi meus afetos, formosa Pepita.
Mas onde? No templo, no espaço, nas névoas?!
Não rias, prendi-me
Num laço de fita.
Na selva sombria de tuas madeixas,
Nos negros cabelos da moça bonita,
Fingindo a serpente qu'enlaça a folhagem,
Formoso enroscava-se
O laço de fita.
Meu ser, que voava nas luzes da festa,
Qual pássaro bravo, que os ares agita,
Eu vi de repente cativo, submisso
Rolar prisioneiro
Num laço de fita.
E agora enleada na tênue cadeia
Debalde minh'alma se embate, se irrita...
O braço, que rompe cadeias de ferro,
Não quebra teus elos,
Ó laço de fita!
Meu Deus! As falenas têm asas de opala,
Os astros se libram na plaga infinita.
Os anjos repousam nas penas brilhantes...
Mas tu... tens por asas
Um laço de fita.
Há pouco voavas na célere valsa,
Na valsa que anseia, que estua e palpita.
Por que é que tremeste? Não eram meus lábios...
Beijava-te apenas...
Teu laço de fita.
Mas ai! findo o baile, despindo os adornos
N'alcova onde a vela ciosa... crepita,
Talvez da cadeia libertes as tranças
Mas eu... fico preso
No laço de fita.
Pois bem! Quando um dia na sombra do vale
Abrirem-me a cova... formosa Pepita!
Ao menos arranca meus louros da fronte,
E dá-me por c'roa...
Teu laço de fita.
Castro Alves
Prendi meus afetos, formosa Pepita.
Mas onde? No templo, no espaço, nas névoas?!
Não rias, prendi-me
Num laço de fita.
Na selva sombria de tuas madeixas,
Nos negros cabelos da moça bonita,
Fingindo a serpente qu'enlaça a folhagem,
Formoso enroscava-se
O laço de fita.
Meu ser, que voava nas luzes da festa,
Qual pássaro bravo, que os ares agita,
Eu vi de repente cativo, submisso
Rolar prisioneiro
Num laço de fita.
E agora enleada na tênue cadeia
Debalde minh'alma se embate, se irrita...
O braço, que rompe cadeias de ferro,
Não quebra teus elos,
Ó laço de fita!
Meu Deus! As falenas têm asas de opala,
Os astros se libram na plaga infinita.
Os anjos repousam nas penas brilhantes...
Mas tu... tens por asas
Um laço de fita.
Há pouco voavas na célere valsa,
Na valsa que anseia, que estua e palpita.
Por que é que tremeste? Não eram meus lábios...
Beijava-te apenas...
Teu laço de fita.
Mas ai! findo o baile, despindo os adornos
N'alcova onde a vela ciosa... crepita,
Talvez da cadeia libertes as tranças
Mas eu... fico preso
No laço de fita.
Pois bem! Quando um dia na sombra do vale
Abrirem-me a cova... formosa Pepita!
Ao menos arranca meus louros da fronte,
E dá-me por c'roa...
Teu laço de fita.
Castro Alves
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