Pernas entrelaçadas. Mentes confusas. Sentimentos remexidos. Memórias nossas de hoje e de ontem. Corpos que se desejam. Fluídos que se misturam. Nossa história nua e crua. Meu porto!
quarta-feira, 6 de novembro de 2019
domingo, 27 de outubro de 2019
Coletivas
Que as vivências não nos façam esquecer as potências que nossas almas carregam.
Que as tristezas não impeçam os sucessos e conquistas.
Que as mágoas não amargurem o nosso caminhar.
Que as lágrimas formadas que insistem em precipitar pelas maças dos nossos rostos sejam enxugadas e nos fortifiquem.
Que possamos nos conectar as irmãs que dão passos em uma mesma direção, que trama revoluções e que chora de emoções.
Que isso seja um mantra ou cântico silencioso que nos aproximem daquelas que já foram nós e que ancestrais se fazem presentes.
Elissânia Oliveira.
domingo, 25 de agosto de 2019
Uma dose de família
Nos dias tristes e de conquistas tento tomar uma dose de família e me alimentar do amor que vem do sangue.
Amor que foi Criado pela convivência constante, pelos puxões de cabelo das irmãs-companheiras, pelo colo de mãe e pelas brincadeiras de correr pelas ruelas de minha comunidade.
Amor que foi fortalecido pelo cuidado, pelo olhar vívido, ouvido atento e os conselhos de quem viveu ao seu lado e te conhece indo e vindo.
Elissânia Oliveira
sábado, 10 de agosto de 2019
Plenitude
Ser eu...tem seus amores e dissabores
Ser eu...tem defeitos e virtudes
Ser eu
Completa e em construção
Abstratos de vivência
Repleta de uma plenitude vã
Busca de ser não sendo
Querer dizer não
Dizendo sim
Reflexos de mim
sexta-feira, 26 de julho de 2019
Sobre Brasília
A menina de JK, que nasceu no meio do Cerrado sob o olhar e planejamento de Niemeyer. Tão fria e seca, mas que nos recebeu dentro dos braços acalentadores dos filhos, netos e bisnetos de cada pedacinho desse país.
Amada e odiada Brasília, que de suas veias, algumas pobres almas imundas vêm sugando aquilo que seria alento dentro de um país que lamenta a fome que bate em sua porta.
Cidade que cresceu além do planejado, que se faz nova e se ressignifica dentro do peito palpitante daqueles que procuram uma forma de sobreviver.
Das contradições de um povo que trabalha diante de prédios majestosos que acolhem ratos sujos e vagabundos.
Pobre Brasília, de ricos edifícios e que é testemunha da destruição de um povo cansado da labuta.
Elissânia
Amada e odiada Brasília, que de suas veias, algumas pobres almas imundas vêm sugando aquilo que seria alento dentro de um país que lamenta a fome que bate em sua porta.
Cidade que cresceu além do planejado, que se faz nova e se ressignifica dentro do peito palpitante daqueles que procuram uma forma de sobreviver.
Das contradições de um povo que trabalha diante de prédios majestosos que acolhem ratos sujos e vagabundos.
Pobre Brasília, de ricos edifícios e que é testemunha da destruição de um povo cansado da labuta.
Elissânia
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