quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

O Fim

Que mal há de amar-te, meu bem?
Pq o amor que existiu em mim era um mal que se entranhada nas minhas víceras entorpecido pelo seu não cuidado. Por tantas vezes quis convencer-me que era com você que meu peito acalmava a solitude. Agora, com o passar do tempo, tento convencer-me que é você que mata meu bem estar, que aniquila minha segurança e que produz veneno no meu futuro. E agora você me pergunta como posso partir e deixar você partir também.  Sinceramente, acredito que nossa estrada não combina mais, pergunto-me se alguma vez fomos compatíveis. Não sei! Como poderia saber? Que eu, mesmo doando o meu melhor, não ia bastar para te manter cativo em mim? Que a tua liberdade era o não cuidar do meu coração? Como poderia saber que o meu amor lhe sufocava?

Elissânia Oliveira

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