Estamos reinventando o cotidiano. Às formas de sentir, de se relacionar, de comer, de dormir, de morar e de trabalhar. E o turbilhão de sentimentos e sensações que isso traz.
Há duas semanas deixei de sair para trabalhar e passei a trabalhar em casa, que significa transformar minha casa, meu porto seguro, lugar onde me desestresso em lugar de ânsia e cobrança.
Há duas semanas, que meu celular, minhas redes sociais e email se transformou em ferramentas de trabalho. A Internet antes necessária se transformou em algo indispensável.
Há duas semanas, penso em como ser um boa professora. Imaginar estratégias e métodos em EaD. Me redescobrir como professora e também imaginar se os estudantes estão bem. Eles tem acesso a net? Como estão vivendo? Será que estão em isolamento? Estão estressados? Ser juventude é tão complexo.
E agora estou escrevendo um desabafo após saber que terei que fazer vídeos conferências e vídeo aulas, chamando as pessoas do meu trabalho para dentro da minha casa, para o meu universo particular. As relações se estreitam. Será que estou preparada? Não sei...mas continuamos que o mundo tá freando, mas não tá parado
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